quinta-feira, 27 de março de 2014

COISAS QUE ACONTECEM COM A GENTE -2


TORCENDO PELO INIMIGO?
Lúcio Albuquerque
1958 – Decisão da Copa do Mundo no Estádio Råsunda, em Estocolmo, contra os donos da casa, a Suécia. Em Porto Velho, àquela altura, a luz era deficiente e a transmissão a partir do local do jogo oscilava muito e algumas vezes o som chegava truncado ou falhava, como se alguém estivesse subindo e descendo uma ladeira.
Djalma Santos, Zito, Belini, Nílton Santos, Orlando e Gilmar;
Garrincha, Didi, Pelé, Vaavá e Zagalo - massagista Mário Américo - Brasil, campeão de 1958   

A Suécia vinha de um empate e duas vitórias magras na primeira fase e daí em diante chegara à final. O Brasil vinha de um empate (0x0) com a Inglaterra, 2x0 contra a União Soviética e 3x0 contra a Áustria. Na semi-final a Suécia batera ninguém menos que a Alemanha, campeã de 1954 e o Brasil goleara a França por 5x2.
Um grupo reuniu-se no clube Bancrevea (onde agora é o colégio Classe A – centro) e apesar da partida ter sido pela manhã, a turma começou a bebemorar. Começa o jogo, a voz do locutor vai e volta e de repente, “GOL”. Lógico que o grupo começou a comemorar, até porque pipocaram alguns foguetes.
5 minutos depois chega um membro atrasado do grupo: “Vocês estão bêbados. Comemorando o gol da Suécia?”.
A turma não soube o que explicar. Mas não precisava porque em seguida o Brasil empatou e finalizou ganhando de 5x2.

Eu não estava lá, mas minha fonte estava, o escritor, jornalista e professor Esron Penha de Menezes, que ria muito todas as vezes que contava a “barrigada”.

sexta-feira, 21 de março de 2014

VÉUS FEITOS DE MÁRMORE

IMPRESSIONANTE! Você imagina que sejam três mulheres com véus diáfanos sobre os rostos.
Ledo engano.
Tratam-se esculturas, um trabalho impressionante feito como todas as outras esculturas, no caso em mármore. Imagine a técnica, o cuidado, a paciência e outros fatores para poder esculpir tanta beleza.




OUVINDO QUEM SABE PARA PODER MELHORAR

Um costume que não sei se praticam hoje, mas que usei muito nas vezes em que dirigi redação de jornal: convidar colegas para conversar com a equipe, aí no Alto Madeira, por vota do início da década de 1980. Da esquerda para a direita, Marcos Antero Sóter, Ciro Pinheiro, José Carlos Sá e eu, ainda com muito cabelo, ouvindo aulas do professor Luiz Rivoiro - então diretor da Rádio Eldorado.
Luiz Rivoiro já nos deixou, mas durante sua estada por aqui mostrou que conhecia do ramo, e não só de radialismo, mas também das entranhas do jornalismo.

segunda-feira, 17 de março de 2014

O DEPUTADO, O DEFUNTO E O POLICIAL

(Do livro "O Telefone de Deus", em fase de edição)

O deputado, representante de importante município da zona central 
do Estado na legislatura 1987/1991 vai saindo da Assembleia e um
assessor chega correndo.
“Deputado, morreu o fulano, daquela família amiga sua em Cacoal. O corpo 
está no Hospital de Base e querem que leve para enterrar lá”.
O deputado foi ao HB, mandou botar o corpo na caminhonete e seguiu pela BR-364.
Perto de Ariquemes foi parado pela Polícia Rodoviária. O guarda disse que não podia carregar o corpo ali, que tinha de ser em viatura própria, essas coisas. 
Argumenta dali, explica dali, mas o rodoviário não se abala: “É a lei”. 
Aí o deputado manda que os guardas, se o corpo não pode ir, tirem do carro e fiquem com ele. 
Acabou a confusão: os guardas decidiram que o deputado podia seguir em frente levando o corpo  na caminhonete mesmo.